sábado, 15 de agosto de 2009


Desde os meus quatro anos, eu o seguia. Gostava de observar suas costas, parecia que ele possuia asas. Eu me sentia confortavelmente segura.


No dia em que eu completei quinze anos, ele me pediu para que eu deixasse de segui-lo:


- Agora que você tem suas próprias asas, não precisa mais de mim. - disse com seu sorriso carinhoso. - Nem de mais nada.



Na verdade, eu precisava. Mas não quis depender dele para sempre. Por isso, ignorei meus sentimentos e virei as costas, caminhando para frente sem olhar pra trás.

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