quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Já conheci muitas Marias na minha vida. Marias bonitas, Marias feias, Marias simpáticas, Marias fofoqueiras, Marias chatas.

Mas nunca conheci uma Maria tão diferente na minha vida como a Maria Ilusão.

Isso mesmo, Maria Ilusão. É um nome, não um apelido. Idéia da mãe. Aliás, mãe sempre têm idéias diferentes.

Maria Ilusão, diferentemente do nome, não é nem um pouco iludida e nem acredita em tal coisa. Ela é totalmente o oposto. Alegre, simpática, feliz e muito engraçada.

Confesso que, quando a conheci, tive um pré conceito sobre ela. Mas quando a mesma abriu a boca, mudei de opinião rapidamente.

Surpreso, perguntei se ela não se incomodava com seu nome. Ela soltou um "Não.", como se há tempos a resposta estivesse na ponta da língua. Talvez fosse verdade. As pessoas devem ter perguntado a ela a mesma coisa durente toda a sua vida.

Mas Maria não se abala por carregar um nome tão diferente e supostamente auto descritivo. Ela consegue mostrar às pessoas que o que importa não é um nome, e sim, sua essência. Algo incrível, por sinal.

E quando perguntei o que ela achava da tal da ilusão, disse-me que não ignora sua existência. Apenas não se deixa levar.

Ilusão, além de ser uma palavra extremamente perigosa e manipuladora, só possui significados ruins. Significados porque as pessoas interpretam de diversas formas.

Maria Ilusão interpreta de seu jeito. Tem a sua visão. Por vezes se pega pensando no assunto. Mas não deixa de acreditar na verdade. Um palavra mais bonita, com significados suaves.

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