"- Conte-me uma história - pediu Maya, com seus olhos azuis se tornando mais azuis do que o céu.
- Uma história? - espantei-me um pouco. - Aqui? Agora?
- Por que não? - replicou com um ar sério. - Haveria um momento especial para as histórias?
Eu podia responder que sim, há um momento para as histórias que se revelam e um outro para as que ficam abafadas na sombra; um tempo para as lágrimas e um outro para as cantorias, embora as lágrimas possam se deslocar para as cantorias.
- Uma lembrança serviria?
- No lugar da história?
- Por que não?
- Prefiro as histórias. As lembranças muitas vezes são tristes.
- E as histórias, não?"
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