domingo, 18 de setembro de 2011

"Chopin amava a música. Amava o seu piano. Amava profundamente o som deste instrumento, que acompanhava os seus passos desde a infância até ao seu triste e melancólico fim...

O piano era o seu confidente. Ao piano, confessava as alegrias e as suas tristeías...

Através das notas, expressava os seus verdadeiros sentimentos; nelas, sentimos o toque do seu coração e a vibração da sua alma.

A música era a sua verdadeira paixão. A que nunca deixou de amar. A que nunca o traiu. Em que sempre se refugiava: nos momentos eufóricos ou nos momentos de profunda melancolia.

A música era a sua eterna namorada. A namorada do compositor, a do patriota, a do grande pianista, a do cavalheiro dos salões de Viena e Paris e a do pobre e doente gênio...

A música era para Chopin um mundo mágico, só seu, do qual não falava, nem escrevia. Nesse mundo, passa ele a maior parte da sua verdadeira vida, em completa solidão; aí, ele amou, esperou, sofreu, lutou, rebelou-se e conquistou - como sua Polônia que só, no mundo, sofreu, lutou, rebelando-se. O âmbito emocional da música de Chopin é tremendo, e é marca de seu talento único pelo qual logrou espressar toda essa emoção por meio de um simples instrumento, o piano, e muitas vezes com a estrutura magistral de composições curtas."

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