domingo, 9 de setembro de 2012

"Portanto, a composição de um estado de espírito plástico não se baseia nas disposições dos gestos de figuras ou na expressão de olhos, de rostos, de atitudes, mas consiste na distribuição rítmica das forças dos objetos, dominadas e guiadas pela própria energia do estado de espírito que compõe a emoção. 
A conclusão disso é, assim, uma visão de arte em que o estado de espírito plástico não é mais a narrativa psicológica de um fato determinado, mas a síntese de uma emotividade ou drama universal de que nós também fazemos parte, como toda a realidade que nos envolve, isto é, do qual faz parte tanto "a dor de um homem" quanto "a de uma lâmpada elétrica, que sofre, e se atormenta, e grita com as mais dilacerantes expressões de cor."

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