Afinal, como estipular um preço para um despertar entorpecido e esmagado pelo peso da imensidão do dia? Ou para o barulho das folhas das árvores sob o estímulo do vento? Ou ainda para o fluxo descompassado das pessoas num cenário quase que rotineiro? Como estipular um preço, como transformar em mera mercadoria esses olhos negros, esse par de pequenos oceanos que atravessa o meu coração?
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Que bonito. É seu, Bru?
ResponderExcluirQue surpresa (boa) um comentário seu! É meu, sim. Saiu mais como um desabafo, ahaha.
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